segunda-feira, novembro 15, 2004

Nunca mais...

Nunca mais olharei para ti da mesma forma...
De repente aproximas-te como uma víbora
Pronta a derramar o seu insólito veneno.

Hipnotizas com as tuas falas mansas
Embriagas com a tua lingua aveludada
Tocas os sentidos para logos os retirares

Por momentos a presa anestesiada sente o teu corpo sobre ela
retorcendo-se na volúpia da traição.
Paira no ar o odor fétido da conspiração
E sem remorços deixavas dormir ao longe

O inocente que de nada sabia
Que nos seus sonhos sonhava contigo
Enquanto que ao longe dançavas
A dança macabra de quem trai o seu amor.

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sexta-feira, novembro 12, 2004

Opressões

Não estou naquelas fases revoltadas, mas de vez em quando apetece-me cometer um crime hediondo! Há pessoas que me tiram do sério... Nem sei como é que podem co-existir com os restantes seres humanos!

Hoje em dia, a repressão políticamente correcta, a exploração legítimada pela lei e a inconsciência social não serão menos crimes do que o raio de uma agressão física tão clássica como um soco no focinho do meu patrão...

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